Últimos trabalhos II

Alguns exemplos dos últimos trabalhos que tenho vindo a realizar na área do Retrato. Uma pequena selecção das fotos que gostei mais e que igualaram ou mesmo superaram aquilo que tinha idealizado antes de cada sessão.

LÉNIA GAMITO

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DAVID CALDEIRÃO

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LILIANA VERÍSSIMO

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ISABEL GONÇALVES
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Últimos trabalhos I

Alguns exemplos dos últimos trabalhos que tenho vindo a realizar. Uma pequena selecção das fotos que gostei mais e que igualaram ou mesmo superaram aquilo que tinha idealizado antes de cada sessão.

JAMES e BIRDY

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OSVALDO SERRO

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ME, MISELF & I

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AMÉLIA DINIS

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NESPEREIRAS EM FLOR

#ilovedogs #Dogphotography #Sports #strongnation #selfportrait #nature

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Sessões fotográficas

A quem possa estar interessado, informo que realizo trabalhos fotográficos de contexto diverso, com condições a ser discutidas entre ambas as partes.

Alguns trabalhos que tenho vindo a realizar.

Jorge Lopes

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Manuel Faísca

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Ana Cabecinha

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João Rita

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Amélia Dinis

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Joaquim Abraços

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Birdy

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Isabel Teixeira

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Susana Branco

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Tela em acrílico (Susana Branco)

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(não identificada)

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O Salto

Tarde de Domingo e fomos tirar uma fotos. Usei o tapete branco que comprei nos ‘Chineses’, com 2x4m, para fazer de ‘fundo infinito’, o qual iluminei com os dois GODOX SK300 para garantir o branco. Na luz principal usei o GODOX AD400 montado numa sombrinha de 1,8m com difusor. Na luz secundária usei um Flash PHOTTIX Mitros montado numa sombrinha de 0,9m com difusor.

Sem nenhuma ideia específica, depois de várias fotos de pose, surgiu a ideia de se fazer uns saltos e uns movimentos de dança. Primeiro tentei fotografar em HSS, mas, com a necessidade de fazer muitos ajustes até conseguir a exposição correcta e, como o tempo disponível era pouco, decidi voltar à configuração inicial:

1/250 + f11 + ISO100 + 70mm distância focal

Canon 90D com objectiva TAMRON 70-200mm

E ao segundo salto, creio ter tido muita sorte na composição e no momento exacto do disparo:

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As telas de Susana Branco

Na sequência das sessões de fotos que andava a fazer na Coração100Dono, a Susana Branco perguntou-me se estava interessado em fotografar os seus trabalhos de pintura. O objectivo seria conseguir registos digitais com mais qualidade e definição que aqueles que conseguia obter com o seu telemóvel.

Um trabalho totalmente diferente do que já tinha feito até ao momento, o qual encarei como mais um interessante desafio a superar. Aqui, não teria de me preocupar com as poses dos modelos. O objectivo seria conseguir cores, tons e saturações de cor que fossem o mais semelhante possível à tela fotografada.

Cheguei a pensar que o processo se poderia resumir a um acerto do balanço de brancos com base no cartão cinzento e a mais alguns acertos que depois seriam replicados para as restantes imagens. Constatei que isso não funcionava. A solução passou por afinar cada imagem de forma separada através de comparação com a tela, o que tornou o processo mais trabalhoso.

Em relação ao estúdio, fiz uma pesquisa no Youtube e tive em conta este vídeo que achei bastante elucidativo. Duas luzes laterais, em softbox rectangular com dois difusores e grid. Pelo que estava descrito no vídeo, tratando-de de telas com pintura em acrílico e muitos relevos, cada luz foi apontada para a tela a fotografar com um ângulo de incidência de cerca de 30º. Depois, a parte que deu mais trabalho foi conseguir a perpendicularidade da objectiva, de forma a evitar distorções.

A captura foi feita de forma remota no computador. Usei a lente 50mm f1.8, com abertura a f8.0, ISO100 e velocidade 1/250. O esquema, visto de cima, foi este:

Ficam alguns dos registos que obtive:

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#Pintura #Acrílico #ArtReproductionPhotography

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JACK, um ensaio de teste

JACK, o campeão fotogénico da Elizabete Aço, foi o modelo para esta sessão de teste. Um teste onde quis ensaiar o que poderá ser, no futuro, uma sessão de fotos a um animal de estimação feita por este fotografo amador mas cheio de vontade de aprender e muito dedicado no que faz.

A sessão decorreu na casa da Elizabete, na sala de jantar. Para isso foi apenas necessário desviar a mesa que estava no centro, para se conseguir os cerca de 6 m2 de área que necessito para montar o fundo e os tripés. O fundo foi montado de frente para a janela da sala, permitindo ter luz adequada para a focagem perfeita da objectiva.

Usei um fundo “sem fim”, preto, em vinil, montado em dois tripés e preso no chão com dois sacos de gravilha, para evitar o uso de fita adesiva. Do lado direito coloquei a luz principal, em softbox redonda com 85cm de diâmetro e dois difusores. Na diagonal oposta, montei o flash secundário, em panela com grelha. Geralmente costumo usar esta luz em softbox rectangular com grelha, só que, o espaço no carro estava lotado e tive de optar por deixar esse difusor em casa.

Usei esta sessão para fazer a estreia do novo fundo em vinil, com 1,35m x 6,0m, e fiquei bastante satisfeito com o resultado final. Sobretudo pela facilidade com que se limpa de pêlos, baba, restos de comida ou gorduras. É mais caro que um fundo de cartolina, mas compensa pela durabilidade. Sobretudo se o uso for para este tipo de trabalhos.

Esta sessão teve a duração de duas horas, já incluindo o tempo de montagem e desmontagem do equipamento, o que, cumpriu exactamente com o que tinha planeado. Será essa duração que irei estimar para sessões futuras, podendo no entanto ser mais demorada caso o campeão não esteja a colaborar na pose. É algo que pode ser facilmente adaptado em função das condições no momento.

A sessão de fotos, dividida em três períodos (para alteração nas configurações ou disposição das luzes), teve um total de 130 registos. Dessas, seleccionei 65 como fotos potenciais para serem tratadas em Photoshop. Por fim, fiz a correcção a 7 fotos no Photoshop, as quais tinham 6 poses diferentes do Jack e uma com a Elizabete. Nas sessões futuras, julgo que será de considerar a correcção de 10 fotos no Photoshop, as quais serão depois disponibilizadas em grande formato, caso o interessado queira proceder a uma impressão para um quadro ou tela.

Em resumo, para quem possa estar interessado:

  1. A sessão fotográfica é realizada na casa do Campeão;
  2. A duração é de cerca de 2h, podendo durar mais se necessário;
  3. A área a disponibilizar para a sessão fotográfica é de cerca de 6 m2;
  4. Durante a sessão fotográfica serão feitos os registos necessários para obter diversas poses e expressões do Campeão, não existindo um número mínimo ou máximo;
  5. Todos os registos serão disponibilizados numa pasta do Google Drive;
  6. Será feita uma selecção dos melhores registos, na qual, se tentará obter 10 registos para correcção final em Photoshop. Essa selecção será submetida à apreciação do interessado, podendo ser alterada á sua escolha;
  7. Os registos tratados em Photoshop serão disponibilizados em grande formato caso haja interesse na sua impressão em tela (não incluída no trabalho);
  8. Demais pormenores serão discutidos posteriormente entra ambas as partes;

Por fim, ficam os registos finais do JACK que foram tratados em Photoshop.

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BIRDY e JAMES, um ensaio a f2.8

Por norma, nas sessões que tenho feito a cães, tenho usado a seguinte definição na máquina: ISO 100 + f8.0 + 1/250. A abertura f8.0 tem sido suficiente para cortar a luz ambiente, até nas sessões que tenho feito na rua, graças ao difusor que uso para aumentar a sombra. É uma abertura na lente que me permite ter uma profundidade de campo de “segurança”, garantido que, na maior parte dos casos, que os olhos fiquem focados, mesmo nas situações em que há um movimento da cabeça. Para aberturas superiores, a profundidade de campo diminui e aumenta o risco de não se conseguir o foco perfeito nos olhos, ou olho mais próximo.

Neste último ensaio com os cães cá de casa, arrisquei fotografar a f2.8 pois sabia que os modelos seriam capazes de manter uma pose durante o tempo suficiente para eu conseguir fazer uma focagem em condições. O resultado foi bastante bom e a foto da Birdy até ficou na escolha dos autores do site OLHARES.

BIRDY

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JAMES
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Ma Ke Jeto, Mosso on Sports no Instagram

Estimados leitores, informa-se que esta chafarica também publica coisas no Instagram, aqui

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“PRETA”, uma foto em destaque

Tinha combinado uma sessão fotográfica com o amigo João Rita. O objectivo seria tirar fotos a ele, aos seus cães e à família, ajudando-me neste processo de aprendizagem constante, onde é fundamental testar e praticar muito.

Começámos com os cães e montei um pequeno estúdio no quintal. O sol ainda estava alto, mas havia sombra numa parede. Assim, coloquei no chão uma carpete cinza, um fundo preto na parede e, no topo, com um difusor de 1,5×2,0m, cortei a luz que ainda passava na borda superior da parede. A luz principal foi colocada numa softbox redonda, diâm. 85cm, posicionada de forma oblíqua à cena, a 45º, orientada de cima para baixo. Um esquema semelhante ao que tenho usado nas fotos que estou a tirar na Coração100Dono, como se pode ver na foto seguinte.

O João Rita foi buscar a “Preta” para o palco e, como se esperava, a sua colaboração para a foto foi pouca ou nenhuma. A única forma de manter uma pose foi à custa de uns biscoitos, de onde não tirava o olhar. E assim, conseguiu-se uma foto lateral que depois foi sujeita a retoque no Photoshop.

Houve recorte da cadela para preenchimento do fundo em Black e aumentou-se o espaço para o lado esquerdo para um melhor enquadramento. A foto foi alterada para Preto e Branco, com uma máscara para manter a cor do olho e fazer sobressair uma pequena zona amarela. O resultado final foi este.

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Campeões em Palco – MANUEL FAÍSCA

Manuel João Dias Faísca nasceu a 14 de Setembro de 1944, nas Mealhas, em São Brás de Alportel. Na década de 80, mais precisamente em 1982, aos 38 anos de idade, começou a participar em competições entre corporações de bombeiros, em provas curtas de estrada. Na altura representava a corporação dos Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel.

A sua primeira prova foi em Beja, numa distância de 5500m. Posteriormente correu em várias provas pelo país todo e, em 1985, organizou a 1.ª Corrida dos Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel.

Saiu dos Bombeiros no final dos anos 80 e continuou a correr muitos anos como atleta popular individual. Posteriormente representou vários clubes do país, entre eles: Escola Afonso III de Faro; CCD da Câmara Municipal de São Brás de Alportel; Sport Lagos e Benfica; Vedrol Faro-Portimão; Clube Papa Léguas de Assafora – Sintra; Fio Dental Assafora – Sintra; Supermercados Horta de Faro; Remax Faro; Finicrédito e por último, a Associação Cultural Sambrasense, a única equipa pela qual se federou.

Em 2016 e já com 71 anos de idade, tornou-se sócio da ANAV (Associação Nacional do Atletismo Veterano) para assim poder participar e competir em Campeonatos Nacionais, Europeus e Mundiais com atletas do seu escalão.

Em 38 anos de corridas participou, sobretudo, em provas de estrada, mas também competiu em corta mato, provas de montanha, trails, provas de meio fundo e fundo. Por curiosidade, só em 2016, ou 34 anos depois da primeira corrida, é que começou a participar em competições na pista de atletismo.

A sua primeira maratona foi em Lisboa, no ano de 1993, quando tinha 49 anos de idade. Nessa estreia conseguiu obter a marca de 3h e 40min.

No ano seguinte e novamente na maratona de Lisboa, estabeleceu a sua melhor marca nesta distância:

3h 09min

Durante quase 4 décadas de atletismo, fez mais duzentas meias maratonas em Portugal e Espanha, onde obteve dezenas de pódios. De referir também que sempre foi presença assídua na prova “Meia Maratona de São João das Lampas“, onde somou 15 participações.

Acumulou o impressionante número de 24 maratonas em diversos países da Europa (Portugal, Espanha, Irlanda, Holanda e Polónia) e Canadá, tendo obtido 8 pódios e nas restantes ficando sempre nos 10 primeiros lugares do seu escalão.

Desde 2016, participou em 10 Campeonatos Regionais, 13 Campeonatos Nacionais e 5 Campeonatos da Europa (Estrada Vila Real de Sto António 2016, Montanha Monte Scatano – Espanha 2017, Maratona Wroclaw – Polónia 2018, Estrada Alicante 2018, Estrada Veneza 2019) e 2 Mundiais (Estrada Málaga 2018 e Maratona Toronto 2018) onde obteve os seguintes títulos na categoria M70 (Masculino dos 70 aos 74 anos):

  • 13/03/2016 Campeão Nacional de Corta Mato Longo – Açoteias
  • 09/04/2016 Campeão Nacional dos 10.000m – Maia
  • 09/10/2016 Campeão Nacional de Meia Maratona – Moita
  • 07/01/2017 Campeão Regional de Estrada – Faro
  • 14/01/2017 Vice Campeão Nacional de Estrada – Jamor
  • 12/02/2017 Campeão Regional de Corta Mato Longo – Marim
  • 05/03/2017 Vice Campeão Nacional de Corta Mato Longo – Mira
  • 11/03/2017 Vice Campeão Nacional de Corta Mato Curto – Torres Vedras
  • 01/04/2017 Campeão Nacional dos 10.000 m – Jamor
  • 30/04/2017 Vice Campeão da Europa de Montanha – Catalunha, Espanha
  • 14/05/2017 Campeão Regional de Fundo – Lagos
  • 17/06/2017 Campeão Regional de Pista ao Ar Livre 5.000 m – Faro
  • 10/09/2017 Vice Campeão da Europa de Maratona – Polónia
  • 26/11/2017 Campeão Nacional de Meia Maratona – Vilamoura
  • 06/01/2018 Campeão Regional de Estrada – Faro
  • 13/01/2018 Campeão Nacional de Estrada – Jamor
  • 27/01/2018 Campeão Regional de Montanha – Monchique
  • 18/02/2018 Campeão Regional de Corta Mato Longo – Açoteias
  • 24/02/2018 Vice Campeão Nacional de Corta Mato Curto – Açoteias
  • 18/03/2018 3.º Lugar no Nacional de Corta Mato Longo – Monforte
  • 10/02/2019 Campeão Regional de Corta Mato Longo – Castro Marim
  • 03/03/2019 3.º Lugar no Nacional de Pista Coberta nos 3000m – Braga
  • 18/05/2019 Campeão Regional de Pista ao Ar Livre 5000m – Faro
  • 06/07/2019 3.º Lugar no Nacional de Pista Ar Livre nos 1500m – Lousada

Aos 75 anos, em Veneza, a 15 de Setembro de 2019, fez a sua última corrida no Campeonato Europeu de Estrada, distância de 10km. Terminou a prova com o tempo de 53:16, tendo sido o 12.º no escalão M70. Com a excepção desse campeonato, em que não correu no seu escalão etário, nos restantes, ficou sempre classificado no Top 10 Europeu.

Nunca teve treinador e foi um autodidacta nos seus treinos. Na peça mais importante do seu equipamento, as sapatilhas, foi fiel à Asics durante muitos anos, mas depois a escolha passou a incidir sobre a Adidas. Nesta sessão fotográfica usou uns novos, que nunca chegaram a competir, pois foram comprados pouco antes do médico lhe dizer que o seu coração não devia ser sujeito a mais esforços com um dorsal no peito.

Conheci este campeão em 2011, quando comecei a fazer exercício físico com regularidade e a ganhar interesse pelas corridas de competição. Reparava na sua performance desportiva e via-o como um modelo de longevidade que gostava um dia poder atingir. Em 2013, no terceiro evento do Corridas à 6ª Feira, o Manuel Faísca teve a amabilidade de convidar os 10 participantes desse evento para a sua casa, onde mostrou a sala de troféus. Nas quatro paredes existem prateleiras onde estão expostas taças, medalhas, placas, fotos e tudo aquilo que conquistou ao longo de uma longa e invejável carreira desportiva.

Com tão vasta coleção poderia ser difícil escolher um troféu, mas o Manuel Faísca não hesitou quando lhe fiz esta pergunta. Era este, sem dúvida:

O troféu que conquistou a 10 de Setembro de 2017 no Europeu de Maratona que se realizou em Wrodaw, na Polónia. Ele, que partiu com receio de dois fortes adversários no seu escalão e que não estava muito confiante daquilo que podia fazer, tal foi a emoção quando percebeu que, ao cruzar a meta com o tempo de 3h e 38min, tinha conquistado o segundo lugar no escalão M70. Em 2017, com 73 anos, fez um tempo que foi dois minutos abaixo do tempo que realizou na sua primeira maratona, quando tinha 49 anos. Enorme!

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